
Assembléia durante a greve de 2009
Somos professoras (es) e orientadoras (es) educacionais que sempre participam da luta da categoria, defendendo nossos interesses e conquistas, mesmo que para isso tenhamos que denunciar constantemente as manobras da diretoria do Sinpro. Atualmente, quase não temos tido conquistas no terreno financeiro e político. Isso se deve a muitos fatores, dentre eles a falta de organização sindical e de investimento no trabalho de base que forme militantes. O reajuste de 10,04%, que tem sido usado como bandeira de propaganda da atual diretoria do SINPRO é um indicativo dos erros políticos que esse grupo vem cometendo. 10,04% é resultado de um ajuste no plano de carreira no ano de 20017, parcela inclusive que foi para sem os valores retroativos.
Nós ainda temos grandes questões que deveriam nos mobilizar intensivamente: nossos salários ainda são os menores do GDF, não conquistamos a isonomia entre categorias de nível superior, não temos um auxílio saúde, não há respostas para a questão da moradia, não há ganhos jurídicos (pagamento do retroativo dos tickets-alimentação), o valor do ticket não teve qualquer aumento significativo, temos sido pressionados e esmagados "a rolo compressor" pelo governo, pelas portarias e medidas de cunho pedagógico que diminuem a autonomia do professorado desvalorizando o seu trabalho. O cotidiano escolar tem oprimido os professores e aqueles que poderiam ser os representantes de uma luta a favor do professorado, se eximem de suas responsabilidades, passando a se preocupar com questões pessoais e acordos que garantam mandatos políticos.
A responsabilidade de sensibilizar, mobilizar, organizar, fortalecer a categoria, avançar nas conquistas e, sobretudo, lutar para defender todos os direitos dos professores é de todos nós e deve ser representada pelo Sindicato. Infelizmente, a compreensão dos diretores do Sinpro anda na contramão, pois afirmam sempre que a culpa pelas derrotas e pela falta de mobilização, é da categoria.
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