segunda-feira, 21 de junho de 2010

Veja vídeo sobre IRREGULARIDADES NA APURAÇÃO SINPRO/DF (gestão 2010-2013)

Assista os vídeos abaixo sobre as irregularidades na apuração das eleições SINPRO/DF (2010-2013). Veja e tire suas conclusões:




quarta-feira, 16 de junho de 2010

Importante: novos números da apuração da eleição

O total geral de votantes foi de 13. 343. É sobre esse universo que devemos fazer o cálculo de percentagem. E não sobre os votos válidos conforme divulga a diretoria do SINPRO/DF, pois os votos válidos excluem os votos em branco, nulos e aqueles que foram cancelados no ato da apuração.

Como base em quantos professores votaram (13.343) a chapa 1 teve (6.476), ou seja, 48,53% do total geral dos votantes. ELES NÃO REPRESENTANTAM A MAIORIA DOS VOTANTES.

Nova percentagem com base em 13.343 votantes:

Chapa 1: 6.476 - 48,53%
Chapa 2: 3.937 – 29,49%
Chapa 3: 2.072 - 15,53%

Votos em Brancos: 101 - 0,79%
Votos Nulos/Irregular: 759 (5,69%)

Total Geral de votantes: 13.343

(Total geral de votantes inclui todos os votantes – os votos válidos, nulos, brancos e todos os votos anulados no ato da apuração).

domingo, 13 de junho de 2010

MAPA DE APURAÇÃO DA ELEIÇÃO SINPRO/DF (gestão 2010-2013)

Veja o resultado das eleições do SINPRO/DF (gestão 2010-2013) por REGIONAL, urna por urna, clicando AQUI.

Resultado da Eleição para CONSELHO FISCAL (2010-2013)

Veja o resultado da eleição para o Conselho Fiscal, clicando aqui.

sábado, 12 de junho de 2010

Após apuração tumultuada sai resultado da eleição SINPRO (2010-2013)

Após a apuração, que foi iniciada à 01h da madrugada de sexta-feira (10/06), ser paralisada por cerca de 7 horas, devido à constatação de irregularidades em várias urnas e a retirada da Chapa 2 do processo de apuração, os trabalhos foram retomadas às 10h e seguiram até o início da noite desta sexta. Apesar da Comissão Eleitoral negar o pedido da Chapa 3 de continuar a apuração em outro dia , devido a exaustão física de nosos fiscais e escrutinadores que estavam envolvidos desde o início do processo, sem dormir, nem descansar, ficamos até o final em respeito aos nossos eleitores e para registrar toda e qualquer irregularidade observada (foram muitas) para embasar possíveis questionamentos jurídico posteriores.

Dessa maneira, foi encerrada a apuração com o seguinte resultado (considerando os votos VÁLIDOS):
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Chapa 1: 51,88% (6.476)
Chapa 2: 31,52% (3.935)
Chapa 3: 16,60% (2.072)
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Votos em Branco: 0,79% (101)
Votos Nulos: 1,86% (239)
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Votos Válidos: 12.483
Total de Votantes: 12.823
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Agradecemos o apoio que recebemos dos nossos eleitores, pois mesmo com a nossa dificil condição material e financeira para divulgarmos nosso programa e falta de estrutura para visitar todas escolas, conseguimos nos apresentar como a alternativa mais competente e preparada para assumir a retomada do nosso sindicato como instrumento representativo da categoria, desvinculdado de partidos políticos e comprometido com o fortalecimento do trabalho de base.

Aos nosos eleitores, muito obrigado pelo seu VOTO! Tenha convicção que VOCÊ fez a MELHOR ESCOLHA, pois nós apresentamos o melhor CONTEÚDO.

Pode ter certeza que seu apoio nos dará condições de continuar nosso projeto e em breve vamos retomar o sindicato para nossa categoria. Um novo SINPRO irá surgir e o seu voto de confiança será o combustível que nos moverá em direção a essa MUDANÇA!

Continuaremos fazendo uma OPOSIÇÃO responsável e coerente, nós somos professoras e professores capacitados para representá-lo nas lutas e mobilizações da categoria e vamos nos organizar para impedir que toda manipulação e autoritarismo que marcaram as últimas gestões do SINPRO nos levem a derrotas piores que já sofremos. Além da crítica e da denúncia, nós temos projeto e temos propostas para nossa sindicato e continuaremos lutando COM VOCÊ para que nossa VOZ seja OUVIDA e nosso OPINIÃO RESPEITADA!

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Apuração é retomada sob protestos da Chapa 3 e retirada da Chapa 2!

Devido aos indícios de irregularidades em várias urnas apuradas na eleição SINPRO/DF (gestão 2010-2013) e dificuldade em aprovar, junto a Comissão Eleitoral, a impugnação das mesmas, a Chapa 2 se retirou do processo de apuração e a chapa 3 apresentou requerimento com as seguintes solicitações:

1. Todas as mesas de apuração deverão fazer a conferência das listas de assinaturas dos eleitores, confrontando com o número de eleitores constantes das respectivas atas, de acordo com o disposto no Estatuto do SINPRO-DF;

2. O procedimento referido no item 1 acima, deverá ser realizado nas urnas já apuradas, por uma comissão específica com representação proporcional das chapas. Nesse caso, verificando quaisquer divergências entre o número de assinaturas de eleitores e o número de votos registrados nas atas, será procedida a recontagem das mesmas;

3. Atendendo ao que está disposto no Estatuto do SINPRO-DF, as mesas apuradoras, para computar os votos, deverão observar a existência de, no mínimo, duas assinaturas nas cédulas de votação, devendo, obrigatoriamente, uma deve ser do coordenador da urna e outra do mesário. A aferição da legitimidade da assinatura será feita a partir da análise das assinaturas constantes nas atas.

4. Os protestos dos fiscais e/ou escrutinadores deverão constar no próprio corpo do Boletim de Urna.

Diante da negativa da Comissão Eleitoral aos itens acima, tornamos público nosso repúdio em como está sendo realizada a apuração, pois tornou mais difícil a identificação de irregularidades no processo, como também os encaminhamentos necessários para garantir a lisura da eleição.

Dessa maneira, a apuração foi retomada por volta das 10h desta sexta-feira (11/06/2010).

Apuração da Eleição do SINPRO/DF suspensa por suspeita de FRAUDE!

A apuração dos votos da eleição do SINPRO/DF - 2010 teve início na madrugada de sexta-feira, às 01h, mas teve que ser interrompida por volta das 3h, devido à suspeitas de fraude em várias urnas, como por exemplo várias assinaturas diferentes nos votos, divergentes da ata da eleição, ou seja, votos que não foram autenticados pelos mesários.

Até às 6 horas da manhã, as chapas ainda estavam reunidas para decidir que decisão tomar, visto que a Comissão Eleitoral não acatou, de imediato, a solicitação de impugnação dessas urnas irregulares feita pelas CHAPAS 3 e 2.

CHAPA 3 - Oposição: mudar para avançar nas conquistas!

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Apresentação

Nos dias 09 e 10 de junho de 2010 serão realizadas as eleições para a nova diretoria do Sindicato dos Professores no Distrito Federal. Nós, professores que participamos ativamente das mobilizações sindicais, greves, congressos e ajudamos na organização da categoria nas escolas, formamos uma chapa: a Chapa 3 - Oposição: mudar para avançar nas conquistas!

Essa chapa surge num momento importante da luta dos professores do DF, onde há muita insatisfação com os rumos que a luta sindical tem tomado nos últimos anos: distanciamento do SINPRO da base, falta de organização nos locais de trabalho, autoritarismo e manobras nas assembléias, rebaixamento da nossa pauta de reivindicações e abandono do luta pelo isonomia salarial com a carreira dos médicos, entre outros. Vamos usar este espaço para debater com toda categoria nossas propostas de mudança, pois acreditamos que precisamos e merecemos avançar em nossas conquistas!

OS PROFESSORES QUEREM MUDANÇA!!! CONHEÇA AS PROPOSTAS DA CHAPA 3!!!

terça-feira, 8 de junho de 2010

UM NOVO SINPRO ESTÁ SURGINDO!

O processo eleitoral do SINPRO 2010 chegou à reta final e eu queria parabenizar a todos os companheiros da CHAPA 3 pela belíssima campanha que fizemos. Nossa campanha foi vibrante e muito dinâmica. Tenho orgulho de está junto com esse grupo. Apresentamos o melhor material e o melhor conteúdo. Não nos prendemos à baixaria promovida entre as outras chapas e mostramos que temos propostas e temos um projeto para resgatar o sinpro, como instrumento de luta da categoria e para transformá-lo num sindicato independente, renovado e atuante.

Aos apoiadores e simpatizantes da CHAPA 3, agradecemos pela força que nos deram. Esse apoio e essa confiança é que os move, nos alimenta, nos fortalece e nos incentiva a continuar na batalha.

Amanhã, vote com a CONFIANÇA E A CERTEZA de ter feito a melhor escolha, pois a chapa 3 é a única possibilidade de mudança e transformação no SINPRO/DF. Nossa vitória está garantida, pois temos você do nosso lado. Nossa vitória está garantida pois permanecemos coerentes aos nossos princípios e nunca traímos a sua confiança.

Um NOVO SINPRO ESTÁ SURGINDO! Faça parta dessa HISTÓRIA! Vote pela mudança! VOTE CHAPA 3!

Vinicius (Delegado Sindical do CAIC Santa Paulina/Paranoá e candidato pela CHAPA 3)

Veja o jornal censurado da CHAPA 3

Abaixo, reproduzimos o jornal da CHAPA 3 que foi censurado juntamente, com o material das outras chapas, pela Comissão Eleitoral, a fim de presevar a atual diretoria (Chapa 1) de críticas e denúncias. No jornal QUADRO NEGRO, produzido e enviado para os professores, pela comissão e pelo SINPRO, apenas divulga as fotos dos candidatos, contrariando o método, de praxe, de publicar as propostas das chapas. Confira nosso material e veja que não havia motivo para o veto sofrido por nós.
CHEGA DE AUTORITARISMO! QUEREMOS MUDANÇA! VOTE CHAPA 3!

segunda-feira, 7 de junho de 2010

101 motivos para votar na CHAPA 3!

A campanha da chapa 3 não se resume ao denuncismo que tomou conta da eleição do SINPRO/DF neste ano. A respeito dos privilégios que atuais diretores (chapa 1) recebem e que também membros da chapa 2 receberam durante anos, nós nos apresentamos como a única chapa que nunca recebeu esses privilégios e se compromete a revogá-los em assembléia-geral.

Mas nossa diferença vai além disso, pois temos propostas e construímos um programa para resgatar nosso sindicato como um instrumento de luta da categoria. Infelizmente a chapa 1 e a comissão eleitoral não acatou nossa idéia de realizar um debate entre as chapas, para conhecermos melhor quem é quem nessa disputa.

Por isso, diante da dificuldade financeira em divulgar nossas idéias apresentamos as propostas discutidas com vários professores durante a campanha eleitoral, somadas à discussão que temos acumulada nesse anos de luta sindical.

“O que mais preocupa não é o grito dos violentos, nem dos corruptos, nem dos desonestos, nem dos sem ética. O que mais preocupa é o silêncio dos bons”

Martin Luther King

Pauta construída coletivamente e ampliada através do contato aberto entre os membros da chapa 3 e os professores da base da categoria nas escolas.

O Sindicato que queremos:

1. Construir um SINPRO independente de partidos e governos;
2. Fortalecer a atuação dos delegados, delegadas sindicais e representantes de turnos nas escolas;
3. Implementar os conselhos deliberativos de delegados e representantes sindicais, como prevê o estatuto do SINPRO, a fim de levar as propostas discutidas nas escolas para devolver o poder à base da categoria;
4. Criação de subsedes do SINPRO em todas as regiões administrativas do Distrito Federal;
5. Reuniões periódicas de delegados sindicais e representantes de turno;
6. Transparência: divulgar balancetes mensais da movimentação financeira do SINPRO;
7. Fim do carreirismo sindical: resgatar no estatuto artigo que permita apenas uma reeleição consecutiva dos diretores do SINPRO, assim como era antes do golpe estatutário realizado pela nossa atual diretoria;
8. Democratizar as inscrições para as falas nas assembléias, bem como em todas as instâncias e respeitar as decisões aprovadas;
9. Inserção de um professor intérprete nas assembléias, a fim de que professores com deficiência auditiva sejam respeitados em seus direitos, garantindo-lhes sua participação e posicionamentos. 10. Mobilizar, politizar e ouvir a categoria para que possamos ter um sindicato forte capaz de obter conquistas verdadeiras tanto no campo salarial quando em relação a melhorias do trabalho nas escolas e no bem estar do professor e da professora;
11. Revogação em assembléia de todos os privilégios concedidos aos diretores (as) do SINPRO-DF. O diretor (a) sindical deve ganhar o mesmo salário e os mesmos benefícios que o professor e a professora da base;
12. Funcionamento efetivo das ouvidorias para colher as reclamações, denuncias e reivindicações dos professores (as);
13. Abrir ampla discussão na categoria sobre a filiação do SINPRO/DF à CUT, uma vez que a CUT apoiou a Reforma da Previdência qu retirou dos professores, a aposentadoria especial;
14. Presença constante dos diretores (as) sindicais acompanhando o cotidiano das escolas;
15. Maior atenção do sindicato aos professores e professoras de escolas rurais;
16. Atendimento jurídico eficaz e individualizado aos professores e professoras por parte do SINPRO-DF, colocando advogados a disposição da categoria de forma a atender suas necessidades de forma plena;
17. Atendimento jurídico específico para questões de assédio moral nas escolas;
18. Criar uma escola de aperfeiçoamento do SINPRO presencial e à distância (semi-presencial), com MESTRADO para áreas de interesse da classe;
19. Ampliar cursos de formação política.

Um sindicato em defesa da categoria:

20. Defesa dos professores de contrato temporário e tratamento paritário entre efetivos e temporários;
21. Lutar contra qualquer retirada de direitos em nossa categoria seja no plano federal, seja no plano local;
22. Defesa dos professores e as professoras vítimas de racismo, homofobia, machismo, violência e assédio moral e sexual nas escolas e na sociedade;
23. Ampliação do número de professores liberados para o estudos de especialização, mestrado ou doutorado, sem prejuízos em seus vencimentos e em sua carreira;
24. Garantir a Gratificação de Ensino Especial para os professores e professoras que trabalham com turmas de inclusão e salas de apoio (EEAA’S);
25. Lutar pela implementação de um plano habitacional em condições realmente diferenciadas para os professores;
26. Apresentação imediata de um cronograma de escala de liberação de licença-prêmio.
27. Proceder a um levantamento de problemas enfrentados por professores que trabalham na Sede da Secretaria de Educação, buscando solução para estes em reuniões específicas e nas assembléias.

Em defesa dos orientadores e das orientadoras educacionais:

28. Lutar pela permanente qualificação dos nossos orientadores educacionais por parte da SEEF; 29. Ampliar o espaço de ação dos orientadores educacionais nas escolas;
30. Criação de uma estrutura de uma secretaria para tratar das questões trabalhistas e sindicais da Orientação Educacional;
31. Lutar pelo direito á aposentadoria especial extensiva aos orientadores educacionais;
32. Defender os orientadores educacionais de qualquer tipo de discriminação racial, de homofobia ou misoginia;

Em defesa dos professores e professoras e do ensino das escolas técnicas e profissionalizantes:

33. Garantir ao professor e à professora de Escolas Técnicas e profissionalizantes que possuem um outro vínculo empregatício da SECTDF (SECRETARIA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA) da mesma área da disciplina em que ministram, um salário compatível com a categoria;
34. Regulamentação de uma carga horária que permita o estudo e a pesquisa de novas tecnologias;
35. Lutar por políticas públicas que valorizem os professores e professoras das escolas técnicas e profissionalizantes;
36. Criação de uma gratificação para professores de cursos técnicos; que valorize a responsabilidade de formar técnicos qualificados para o mercado de trabalho;
37. Exigir do Estado, cursos de especialização e atualização para os professores e professoras, pelo caráter dinâmico das tecnologias;
38. Reivindicar afastamento remunerado para estudos, treinamentos e atualização em novas tecnologias;
39. Lutar por uma modulação diferenciada das outras escolas de ensino médio, que atenda a necessidade de cursos com o caráter profissionalizante e técnico;
40. Equiparar a gratificação dos cargos comissionados das Escolas técnicas com os valores aplicados à Secretaria de Educação.
41. Eleições para a gestão democrática com eleições diretas para a direção das Escolas Técnicas.

Campanha salarial:

42. Lutar pela ISONOMIA com a carreira dos médicos do DF;
43. Incorporação das gratificações, como a TIDEM, ao vencimento básico;
44. Valorização efetiva em termos de remuneração e em termos pedagógicos dos professores com pós graduação;
45. Mudança de padrão imediata para os professores com mestrado e doutorado sem a necessidade de término do estágio probatório;
46. Lutar por um plano de carreira construído pela categoria e que realmente valorize e motive o professor e a professora a continuar na carreira educacional;

Por uma educação pública democrática e de qualidade:

47. Organizar e enfatizar a luta contra a privatização do ensino e dos serviços;
48. Eleição direta para diretores de escolas e de regionais pela comunidade escolar sem qualquer interferência política do GDF.
49. Lutar contra o desvio de verba pública para empresas privadas, através dos projetos e contratos superfaturados impostos nas escolas pela Secretaria de Educação;
50. Atuar na formação de comissões de professores da base e da diretoria para participar da elaboração de projetos de cunho educacional e pedagógico implantados pelo GDF e SEEDF;
51. Contra a opressão: combater o racismo, a homofobia e o assédio moral e sexual nas escolas;
52. Apoio ao trabalho de professores (as) e orientadores (as) educacionais que tratam de temas que embora sejam considerados como eixos dos PCN´s, como cultura afro-brasileiras e indígenas e orientação sexual são vítimas de retaliação no próprio ambiente de trabalho;
53. Lutar pela implantação das equipes de atendimento, com pedagogos, psicólogos, assistentes sociais, SOE e rede de apoio (fono, neuro, etc) nas escolas;
54. Ampliação do quadro de professores das escolas classes: defendemos que os alunos das séries iniciais tenham professores de disciplinas específicas como Artes, Música e educação física e línguas estrangeiras.
55. Reativação das “Escolas Parque” e ampliação para todas as regionais.
56. Equipar e ampliar laboratórios de informática, trazendo de volta os professores e professoras que foram devolvidos dos mesmos;
57. Mais incentivo aos projetos propostos pelos professores da Escola da Natureza.
58. Realizar Congressos “por componente curricular”, de atualização no DF, garantindo a participação dos professores e das professoras neste com liberação pela SE.
59. Retorno dos encontros pedagógicos por DRE: encontro mensal no dia de coordenações Pedagógicas por área de conhecimento centralizado por diretoria regional em auditórios de escolas da Rede para troca de experiências pedagógicas com estudos de temas diversos de interesses dos professores.

Educação Inclusiva:

60. Garantir uma inclusão de ANEES (alunos com necessidades educacionais especiais) com mais responsabilidade e coerência:
- Garantia da redução do número de alunos nas turmas inclusivas;
- Colocar em pauta, a implementação de subsídios pedagógicos e interpessoais aos professores e demais membros da comunidade escolar antes da inclusão de ANEE em escolas regulares, ofertados por pessoas gabaritads, para que ocora uma verdadeira integração.
- Presença de um coordenador específico dessa área para dar suporte ao processo inclusivo.
- Autonomia das escolas em criar projetos específicos que contemple uma inclusão integral, justa, equilibrada, sem sacrifícios dos alunos e professores.
61. Centros de Ensino Especial em todas as regiões administrativas do DF.
62. Reestruturação dos CEE: horário único e diferenciado para os Centros de Ensino Especial;
63. Lutar junto aos professores e professoras do ensino especial para que tenham uma folga e uma coordenação no local que preferirem, ao invés de terem que ficar nas escolas a mercê de direções burocráticas e autoritárias - pela revogação da portaria 04 da SE e que os professores e as professoras de ensino especial tenham "folga" igual aos outros professores do ensino regular.
64. Divulgar o conceito adequado de Alunos com necessidades educacionais especiais – ANEE, de forma tal que todos os professores e professoras conheçam e utilizem a nomenclatura correta;
65. Retorno dos centros de ensino especial com currículo específico (cursos profissionalizantes, horários, etc), para atender aqueles alunos cujas necessidades especiais ainda não se adéqüem ao programa de inclusão;
66. Exigir que o Ministério Público fiscalize o governo para cumprir seu papel, dando o suporte necessário para que o trabalho de educação inclusiva seja sério e os profissionais com ele envolvidos tenham sua integridade física, emocional, mental e profissional garantida.
67. Retorno das equipes psicopedagógicas (psicólogos, fonoaudiólogos, etc) em cada regional para realizarem os diagnósticos dos alunos com suspeita de especiais, bem como a reavaliação permanente destes alunos dentro do processo inclusivo;
68. Definição e regulamentação do papel intérprete educacional dentro da escola: ter esse profissional por disciplina ou área, com carga horária reduzida, devido à intensidade física e mental desse tipo de trabalho, evitando assim o adoecimento dessa categoria como tem ocorrido nos últimos anos;

Melhoria das condições de trabalho e da prática escolar:

69. Redução do período de regência e ampliação do período de coordenação semanal;
70. Turmas de séries iniciais de no máximo 25 alunos;
71. Substituição de diários de classe e relatórios ultrapassados, por pautas mais objetivas e eficientes, elaboradas com a participação das (os) professoras (es);
72. Fim da utilização do horário de coordenação para substituição de professores. A coordenação pedagógica é uma conquista histórica que não pode ser subtraída, nem modificada em seus propósitos;
73. Curso de biblioteconomia oferecidos pela SEDF para professores readaptados ou de especialização que optem a exercer suas funções em biblioteca, dando subsídios para desenvolver um trabalho de qualidade, eficiência e eficaz;
74. Curso de libras, Braille ou especialização oferecidos pela SEDF para professores que atuam com alunos com necessidades especiais ou que trabalham em classe inclusiva;

Saúde do professor:

75. Auxílio saúde em pecúnia a um valor condizente com as reais necessidades das professoras e professores.
76. Apresentação de políticas de valorização, cuidado, respeito e tratamento da saúde do professor;
77. Lutar pela humanização do atendimento no NAMO e pelo fim do desrespeito e opressão por parte desse órgão em relação aos professores e professoras;
78. Cobrar do Estado melhorias na qualidade do serviço de perícia médica, que é previsto na Lei 8112/90, exigindo melhor qualificação dos profissionais de saúde para lidarem com respeito e cuidado com os problemas apresentados pelos servidores;
79. Lutar para que cada em cada Região Administrativa seja oferecido o serviço de perícia médica e que o atendimento aos professores seja realizado com horário agendado, a fim de que os professores não precisem perder um dia de trabalho para trocar o seu atestado;
80. Aceitação pela pericia médica da SEDF de atestados de psicólogos e fonoaudiólogos.
81. Criação pelo Governo de um núcleo de atendimento psicológico em cada regional para tratar de questões referentes à saúde psíquica dos professores e professoras.

Aposentados:

82. Protocolizar, junto à SEDF, uma pauta específica em Defesa dos Aposentados em torno da luta pela implantação de políticas específicas em questões relacionadas à saúde direitos e qualidade de vida, cobrando do GDF investimentos na implementação da política de valorização previstas no Estatuto do Idoso;
83. Lutar pelo fim da contribuição previdenciária dos professores aposentados aprovado em 2003 com a reforma da previdência, bem como Lutar pelo retorno da aposentadoria especial dos professores.
84. Motivar e possibilitar a participação de todos os aposentados em nossas lutas, congressos, seminários, bailes, festas, plenárias e todas as assembléias junto aos ativos.
85. Criar através da secretaria de aposentados, cursos dos mais diversos tipos e das mais diversas áreas, com atividades recreativas e culturais para todos os professores e professoras aposentadas.

Reinvidicações das mulheres educadoras e diversidade:

86. Participação efetiva das mulheres nos processos decisórios como parte integrante e ativa Reverter o grande absurdo que é, em uma categoria majoritariamente feminina como a nossa, as mulheres da base da categoria dificilmente conseguirem se inscrever e ter voz nas assembléias, definição de cotas para as mulheres nas listas para falas em assembléias;
87. Luta pela implementação das creches nos locais de trabalho, garantir maior tranqüilidade para as mulheres no desempenho da profissão;
88. Política de incentivo ao aleitamento materno, garantindo às professoras lactentes a redução de sua carga horária por dois anos, sem prejuízo salarial, de acordo com o que preconiza a OMS e o Ministério da saúde;
89. Criação de mecanismos de subsidio e proteção às mulheres vítimas de assédio moral e sexual no ambiente de trabalho;
90. Criação de mecanismos de proteção às mulheres vítimas de discriminação em função de sua orientação sexual e/ou cor da pele;
91. Assistência jurídica às mulheres educadoras vítimas de violência, exigência da aplicação da “Lei Maria da Penha”;
92. Implementação de políticas que reconheçam o “ser mulher” em todas suas peculiaridades: tensão pré-menstrual, gravidez, amamentação, menopausa, etc. Devemos reconhecer tais peculiaridades de gênero e integrá-las a nossa pauta de reivindicações;
93. Lutar pela aprovação de lei que garanta a formação continuada sobre gênero;
94. Realização de encontros periódicos de mulheres educadoras que discutam e deliberem sobre políticas relacionadas às questões de gênero;
95. Lutar pela garantia de licença maternidade/paternidade para o(as) professores homossexuais;
96. Lutar por direitos iguais entre o(as ) professores(as) heterossexuais e os da comunidade LGBT;

Cultura e lazer:

97. Lutar junto ao governo por incentivos ao acesso do professor à cultura e ao lazer no Distrito Federal.
98. Defender o aumento de 10% para 25% nos descontos em livrarias para os professores da rede pública do Distrito Federal.
99. Organização de eventos onde os professores e professoras possam ter um momentos de lazer e descontração, como por exemplo: saraus; concursos de poesias, lançamento de livros, equipes de esporte: feminino e masculino da categoria, realizar festival de música da Categoria, para promover a Música Popular Brasileira em todas as Regiões Administrativas;
100. Construir, juntamente com a categoria, um plano de Ação cultural e de lazer para ser implementado a curto, médio e longo prazo. Como por exemplo: Construir um teatro do SINPRO, uma livraria, editora e biblioteca;
101. Projeto SINPRO NA PRAÇA - exibição de curtas-metragens, produzidos pelo SINPRO nas cidades satélites, que falem sobre o adoecimento da categoria, sobre a violência nas escolas, sobre o sucateamento das escolas públicas, entre outros, sempre seguido de um longa metragem nacional de boa qualidade. Essa seria uma maneira diferente de comunicar-se com a comunidade com o objetivo de aproximá-la dos problemas vividos pelos professores e pela escola pública e assim ganhar o seu apoio em nossas lutas em prol da categoria e em prol da educação pública de qualidade.

IMPORTANTE!

O Jornal Quadro Negro que seria enviado à residência de cada professor com as propostas de todas as chapas sofreu censura por parte da Comissão Eleitoral do Sinpro que resolveu publicar apenas as fotos dos candidatos e a categoria foi, mais uma vez, cerceada em seu direito de conhecer as propostas de todas as chapas, então pedimos que repassem esse e-mail para ajudar-nos na divulgação de nossas propostas!

Nos dias 09 e 10 de junho, vote pela mudança: VOTE CHAPA 3!

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Privilégios no SINPRO/DF- A Chapa 1 mente para a categoria! A Chapa 2 mentiu também!

Durante mais de dez anos os membros das chapas 1 e 2 receberam juntos os privilégios que agora são denunciados, mas sempre esconderam isso da categoria. .
.
Por que será que a chapa 2 só denunciou isso agora?


Por que será que a chapa 1 continua mentindo?


Por que será que a chapa 3 é a única que propõe revogar esses privilégios em assembléia e se recusa a recebê-los?


VOTE PELA MUDANÇA! VOTE CHAPA 3!

Principais proposta da chapa 3!

  • Lutar pela ISONOMIA com a carreira dos médicos do DF;
  • Construir um SINPRO independente de partidos e governos;
  • Implementar as delegacias sindicais, como prevê o estatuto do SINPRO;
  • Fortalecer a atuação dos delegados sindicais e representantes de turnos nas escolas;
  • Fim do carreirismo sindical: incluir no estatuto artigo que permita apenas uma reeleição consecutiva dos diretores do SINPRO;
  • Transparência: divulgar balancetes mensais da movimentação financeira do SINPRO;
  • Democratizar as inscrições para falar nas assembléias e respeitar as decisões aprovadas;
  • Substituição de diários de classe e relatórios ultrapassados, por pautas mais objetivas e eficientes, elaboradas com a participação das (os) professoras (es);
  • Fim da substituição de professores no horário da coordenação;
  • Defender a pauta específica dos aposentados e lutar pela paridade;
  • Lutar contra o desvio de verba pública para empresas privadas, através dos projetos e contratos superfaturados impostos nas escolas;
  • Contra a opressão: combater o racismo, a homofobia e o assédio moral e sexual nas escolas;
  • Lutar pela implantação das equipes de atendimento, com pedagogos e psicólogos, SOE e rede de apoio (fono, neuro, etc) nas escolas;
  • Ampliar cursos de formação política;
  • Abrir ampla discussão na categoria sobre a filiação do SINPRO/DF às Centrais Sindicais

  • Defender a aposentadoria especial para Orientadores Educacionais.

Membros da Chapa 3!

Esse é o time que escalamos para iniciar o jogo!

SECRETARIAS

Organização e informática
1 – Ângelo / CED 310 e CEF 308 - Stª Maria
2 – Fábio / Ced 03 - Planaltina
3 – Marenise / Cond Estância III - Planaltina

Administração e patrimônio
1 – Jamil / CEF 02 - Riacho fundo
2 – Valéria Almeida / CEFCE 03
3 – Valéria Fernandes / CED 416 - Stª Maria


Assuntos jurídicos e trabalhistas
1 – Benedita Braga / EC66 - Ceilândia
2 – Leonora / CEDLAN - Lago Norte
3 – Cida Borges / CEF 308 - Stª Maria

Formação sindical
1 – Antônio Carlos / CEF 801 - Recanto das Emas
2 – Osmar / CEM 01 - Brazlândia
3 – Washington – CEM 02 - Planaltina

Política educacional
1 – Delnilo /CEF 08 - Sobradinho
2 – Leila Darc /Eape – Plano Piloto
3 – Rosa Maria /CEF – Cond Estância III - Planaltina

Assuntos Culturais
1 – Avelina / Escola Técnica - Brasília
2 – Renato / Ced 05 e Ced 06 - Taguatinga
3 – Vânia / CEMEIT - Taguatinga

Imprensa e divulgação
1 – Airan / Gisno/Eape – Plano Piloto
2 – Eurípedes / Ced 02 - Sobradinho
3 – Vinícius / CAIC Santa Paulina - Paranoá

Finanças
1 – Antônio Guillen / CEF Carlos Mota - Sobradinho
2 – Cléssia /CEF 104 e Eape - Plano Piloto
3 – Heron / Ced 02 - Sobradinho

Assuntos dos aposentados
1 – José Pio Mendes Sobrinho - Aposentado
2 – João Almeida / CEF Cerâmica São Paulo – S. Sebast
3 – Maria Vanderlene / CEF 308 - STª Maria

Raça e sexualidade
1 – Ana Angélica / CEE 02 de Brasília
2 – Renata / CEDLAN – Lago Norte
3 – Thiago Marques / CEDLAN – Lago Norte

Saúde do trabalhador
1 – Alzira / CEM JK - Candangolândia
2 – Gilson / CEE 02 - Plano Piloto
3 – Alliny / CEE 02 - Plano Piloto

Política para mulheres
1 – Idalina / Escola Candangolândia
2 – Marly Porto / CEMTN - Taguatinga (afastada para estudos)
3 – Sandra / Ced 01 do Guará II

Políticas sociais
1 – Benedito / CEF Cerâmica S. Paulo - São Sebastião
2 – Claudomir / CEF Cond Estância III
3 – Robson / CEF 06 de Brasília


SUPLENTES
1 – Edson / CEF 02 da Estrutural
2 – Isis / CEF Cerâmica João Paulo de São Sebastião
3 – Izaneide / CEF Cond Estância III
4 – Lourenço / CEMEB
5 – Tiago Spíndola / CED 01 de Planaltina

CONSELHO FISCAL
1 - Augustinho / CED 310
2 - Edimamara / CEF 07 de Sobradinho
3 - Elisafã / CEF 07 de Brasília
4 - Joanesley / Gisno de Brasília
5 - Silvana Marques / CEMEB de Planaltina

Milhares de professores cabem nesse time e você será escalado para jogar! Sem a sua participação nas mobilizações não conseguiremos ganhar o jogo contra a exploração e desvalorização das professoras e professores.

segunda-feira, 31 de maio de 2010

O RACISMO, por Renato santos, prof. História.

O racismo é uma construção ideológica que afirma ser uma raça superior a outra. São vários os racismos. As primeiras manifestações racistas aconteceram no século XVI; dos colonizadores europeus contra as populações nativas das Américas e contra os negros africanos. Mas, foi no século XIX, a partir da expansão do capitalismo industrial, que o racismo se transformou numa política justificada ideològicamente e praticada pelos Estados Europeus. No Brasil, o racismo é praticado contra os afrodescendentes.

RACISMO E CAPITALISMO

Na primeira metade do século XIX, na Europa, estava estabelecida a livre concorrência entre as empresas dos países industrializados em busca de mercados. As crises cíclicas de superprodução, inerentes ao capitalismo, aliada ao avanço tecnológico gerava desemprego e a redução dos salários dos operários. A redução da massa de mais-valia obrigava os capitalistas e aumentar a taxa de mais-valia, através da redução dos salários, a fim de manter os lucros. As falências eram inevitáveis. A reação política dos operários desencadeou vários movimentos de protestos, a criação de poderosos sindicatos e Partidos políticos de cunho socialista. A saturação do mercado europeu agia como um garrote. A saída foi a expansão do capitalismo para as regiões onde ele ainda não existia. Essa expansão imperialista teve a sua estréia na forma de busca de mercados consumidores e na busca de fornecedores de matéria-prima a preço irrisório. O objetivo era reaver os lucros que estavam em queda livre. Era, também, a valorização do capital. E para isso era necessário o domínio e a submissão dos povos da África, Ásia e Américas.

ÁFRICA, RICO CONTINENTE

No século XIX a África era um continente de muitos contrastes. Fora o berço de uma das mais antigas civilizações- a egípcia-, mas ainda possuía grande parte de sua população organizada em tribos, cujo nível social e econômico remontava as sociedades comunistas primitivas. Sua imensa riqueza natural transformada em fonte de matéria-prima para as indústrias européias atraiu a ambição dos capitalistas europeus. Mas, como transformar essas populações cuja organização social era tribal e praticante de uma agricultura de subsistência e auto-sustentável em assalariados a serviço dos capitalistas europeus e em consumidores dos produtos de suas indústrias? Só havia um jeito: tomar-lhes as terras. E isso foi feito através do incentivo às guerras tribais com a conivência e o apoio de um setor dessa população que constituía a classe social dominante. Foi, portanto, um processo violento em que os governos da Inglaterra e da França utilizaram a força militar para subjugar e explorar as populações do continente africano. A imposição da cultura européia se deu em simultaneidade com a destruição da cultura local. Uma guerra de conquista foi perpretada, um masacre foi consumado. E esse verdadeiro genocídio precisava ser justificado perante as Instituições guardiãs da democracia burguesa.

A JUSTIFICATIVA IDEOLÓGICA

Mas o século XIX foi também o século da afirmação e consolidação da sociedade capitalista cujo lema continuava sendo a igualdade, a fraternidade e a solidariedade exortado na revolução francesa e que estava sendo exportado da França para o restante da Europa. A França napoleônica detinha o modelo de civilização a ser seguido. Rica, formalmente igualitária, fraternal e solidária. Haveria, então, que surgir uma justificativa plausível para oprimir e explorar os povos africanos: a superioridade racial dos brancos sobre os negros. Assim, o racismo assumiu as vestes de missão redentora da civilização branca sobre a barbárie negra. A guerra de conquista assumiu a roupagem de missão civilizatória. A ciência, sem o véu da imparcialidade, mostrou sua verdadeira face: surgiu o eugenismo, que comprovava a superioridade biológica da raça branca sobre a raça negra.

Portanto, o racismo é uma política cuja justificativa ideológica esconde sua verdadeira intenção: valorizar o capital.

RACISMO E IMPERIALISMO

Nosso tempo histórico é o da fase imperialista do capitalismo. A decadência desse modo de produção é evidenciada na impossibilidade de valorizar o capital sem que milhões de seres humanos sejam condenados à masmorra da exclusão social, da miséria e da fome; da impossibilidade de valorizar o capital sem que o planeta seja colocado em risco de se tornar inviável à vida. E na medida em que a concentração capitalista avança, fica cada vez mais difícil para o capital exercer a sua verdadeira vocação: valorizar-se. A decadência desse sistema econômico engendra a decadência da sociedade capitalista. Os racismos vão aumentar em todo o planeta. Povos ou minorias étnicas, raciais, nacionais serão discriminadas para justificar a superexploração através do aumento da taxa de mais-valia visando compensar a diminuição da massa de mais-valia das empresas transnacionais e preservar os seus lucros. Palestinos, bósnios, curdos, negros etc. Eis o contingente populacional cuja condição social e econômica remete ao subjugo. Não há capitalismo sem racismo e não haverá permanência do capitalismo sem o aumento dos racismos. O fim dos racismos pressupõe o fim do capitalismo.

O CAPITALISMO BRASILEIRO E O RACISMO CONTRA OS AFRODESCENDENTES

Se o capitalismo tem uma só matriz e é planetário, o desenvolvimento desse modo de produção tem sido diferente em diferentes países.

Tendo como referência os países centrais da ordem capitalista, o capitalismo chegou ao Brasil com atraso de mais de cem anos. Aqui, o capitalismo não evoluiu a partir da evolução da sociedade disposta para desenvolvê-lo. Aqui, o capitalismo chegou de cima para baixo, como decorrência e para atender as necessidades da expansão imperialista. Aqui o capitalismo surgiu dependente dos capitais externos, do Estado e com mercado interno pífio. Subalterno e periférico na ordem capitalista, o capitalismo brasileiro sofre, desde o seu início, de tetraplegia mórbida. Tem necessidades especiais.

A maior parte da riqueza nacional (mais-valia) é enviada para os países centrais através do pagamento de juros das Dívidas externa e interna; da remessa de lucros das empresas transnacionais etc. A burguesia que opera no território brasileiro fica em desvantagem em relação à burguesia internacional. Para compensar a perda dessa massa de mais-valia é obrigada a aumentar a taxa de mais-valia, reduzindo os salários, para manter os lucros. Pelas razões da natureza capitalista essa exigência será cada vez maior. Então teremos cada vez mais reduções salariais, desemprego. Assim, a discriminação racial imposta aos afrodescendentes e expressa na forma discriminação salarial tem tendência a aumentar. Homens negros e mulheres negras recebem menos que homens brancos e mulheres brancas pelo mesmo trabalho. As políticas públicas compensatórias adotadas pelo governo só atingem a minoria dos afrodescendentes. São políticas paliativas para diminuir a tensão social e cooptar as lideranças. As políticas compensatórias e de reparação, como por exemplo a adoção das cotas, são importantes porquanto demarcam a resistência política. No entanto, são políticas reformistas e limitadas ao âmbito do capitalismo. São, portanto, temporárias e sujeitas a regressão. A superação da disciminação racial sobre a população afrodescendente brasileira só virá com o fim do capitalismo no Brasil.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

Marx,Karl, O capital, 3º volume Edição Zahar 1988 ;

Ricardo, David, Princípios de Economia Política e Tributação Edição Abril Cultural,1979;

Engels, Friedrich, Do Socialismo Utópico ao Socialismo Científico, Edições Avante, Lisboa, 1975;

Luxemburg, Rosa, A acumulação do capital, Edição Nova Cultural, 1975;

Maestri, Mário, A servidão negra, Editora Mercado Aberto, Porto Alegre, 1988.

sábado, 29 de maio de 2010

DO LILÁS A PRAXIS




A cor roxa que vem sendo usada em nossa campanha, como reconhecimento da luta das mulheres na sociedade é um símbolo, um emblema daquilo que acreditamos. Entendemos que não basta apontar que somos uma categoria de maioria feminina e passar a defender cotas, mais que isso, é preciso reconhecer e inserir as mulheres como grupo de fato, que tenha voz e opinião nos debates da categoria de professores.

Esse reconhecimento implica em assumirmos a nossa heterogeneidade: mães, lésbicas, negras, estudantes, militantes e que é importante resguardar as peculiaridades constitutivas do grupo, onde relações entre homens e mulheres e entre mulheres e a sociedade sejam constituídas no marco de uma sociedade livre e de relações verdadeiramente humanas.

A chapa 3 tem o roxo não apenas como uma cor, mas principalmente como uma bandeira de luta que expressa muito bem o que desejamos e esperamos: Um sindicato que considere as mulheres como sujeitos ativos no processo de transformação social, que crie espaços para que tal maioria se sinta representada, denunciar os abusos, as discriminações e o assédio que muitas dessas mulheres vivenciam em seus locais de trabalho.

Propostas da chapa 3 para as mulheres educadoras
Participação efetiva das mulheres nos processos decisórios como parte integrante e ativa tanto do sindicato quanto da vida social de modo geral. É um grande absurdo que em uma categoria majoritariamente feminina como a nossa, as mulheres da base da categoria dificilmente conseguem se inscrever e terem voz nas assembléias;
Luta pela implementação de creches nos locais de trabalho com pelo menos 30 mulheres para garantir maior tranqüilidade às mães professoras no desempenho da profissão;
Criação de mecanismos de subsidio e proteção às mulheres vítimas de assédio moral e sexual no ambiente de trabalho;
Criação de mecanismos de proteção às mulheres vítimas de discriminação em função de sua orientação sexual e/ou cor da pele;
Assistência jurídica às mulheres educadoras vítimas de violência, exigência da aplicação da “Lei Maria da Penha”;
Políticas que reconheçam o “ser mulher” em todas suas peculiaridades: tensão pré-menstrual, gravidez, amamentação, menopausa, etc. Devemos reconhecer tais peculiaridades de gênero e integrá-las a nossa pauta de reivindicações;
Política de incentivo ao aleitamento materno, garantindo às professoras lactentes a redução de sua carga horária por dois anos, sem prejuízo salarial, de acordo com o que preconiza a OMS e o Ministério da saúde;
· Encontros periódicos de mulheres educadoras que discutam e deliberem sobre políticas relacionadas às questões de gênero.

· Combate à invisibilidade das mulheres pensadoras e introduzi-las nos debates currículares que acabam subjugando ou até ignorando a contribuição dessas mulheres.

· Trabalho junto à comunidade escolar (pais, servidores, professores e alunos) de conscientização sobre a condição feminina em nossa sociedade, com o objetivo de extinguir qualquer prática machista seja no âmbito pedagógico, seja no âmbito administrativo.

Um novo tipo humano deverá surgir e se constituir nesse processo de luta em um germe de uma sociedade sem exploradores e explorados, que permita acabar com a opressão entre os desiguais e construir uma sociedade verdadeiramente humana.
CHAPA 3 - A CHAPA DA DIVERSIDADE!

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Orientação Educacional: fortalecer a unificação da luta dos trabalhadores em educação pela aposentadoria especial

Não nos resta dúvida de que a unificação dos orientadores educacionais com o sindicato dos professores foi um avanço consolidado. Durante o período da ditadura percebemos que a profissão de Orientação Educacional sofreu ataques, desqualificações e redução de espaço de atuação. Diante dessa situação muitos se perguntam: o que fazer?

O caminho é fortalecer a ação da Orientação Educacional no Sinpro. Precisamos criar na estrutura do Sindicato uma secretaria para tratar das questões trabalhistas e sindicais da Orientação Educacional, como por exemplo: a luta peo direito da apoentadoria especial.

Comissão Eleitoral censura Chapas 3 e 2

Na época das eleições do SINPRO/DF é tradicional que a Comissão Eleitoral autorize a publicação de uma edição especial do jornal Quadro Negro e postagem para todos associados, com informações sobre o processo eleitoral e a publicação das propostas e matérias das chapas concorrentes, produzido sob responsabiliade de cada uma. Neste ano, infelizmente a Comissão eleitoral, numa atitude autoritária e antidemocrática, resolveu censurar os materiais das chapas 3 e 2, que seriam publicados nesse jornal. A maioria dos membros da comissão aprovou apenas a publicação das fotos dos candidatos, numa ação que ao nosso entender, beneficia unicamente a chapa 1, pois impede que a categoria saiba das críticas e propostas das chapas que se opõe à atual diretoria.

A chapa 3 repudia essa atitude e conclama a todos professores se manifestarem, através de telefones, emails, cartas dirigidos ao SINPRO e mensagens em fóruns, blogs e comunidades da web, contra esse atentado à democracia do movimento sindical dos professores.

terça-feira, 25 de maio de 2010

Bazar da Chapa 3

Para ajudar na campanha da Chapa 3, realizaremos um Bazar Beneficiente para arrecadação de fundos. Confira o local e data:

Data: 19/06 (SÁBADO)
Local: Quadra 13 - Casa 01 - Vila Vicentina (em frente ao Mercado Pereira) - Planaltina/DF
Horário: 15h

PARTICIPE! PRECISAMOS DA SUA COLABORAÇÃO!

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Em favor da diversidade: combatendo as opressões!

Trajetória do grupo "Deseducadores" criado no Centro de Ensino Médio Asa Norte - Brasília/DF, em 2010.
Vídeo feito por Tiago Freitas (ETNO). Parabéns alun@s do CEAN!

sábado, 22 de maio de 2010

Cadê a isonomia e a Campanha Salarial de 2010?

A diretoria do SINPRO/DF apresentou o aumento de 10,04%, referente à campanha salarial de 2007, como uma grande conquista.

Será?

Hoje um professor que possui doutorado e que está no teto da carreira, recebe um salário menor que o piso salarial de um médico.

Percebe-se o prejuízo em relação à isonomia e a Campanha Salarial de 2010, que está atrasada e sem qualquer perspectiva de conquistas, uma vez que não há ênfase na formação política e organização dos professores para se envolverem nessa batalha. Infelizmente, o foco da luta sindical passou a ser a eleição da próxima diretoria, ou seja, garantir que o mesmo grupo político da atual direção permaneça comandando o nosso sindicato.

É importante destacar que no mês de abril de 209 ja estávamos em greve, lutando por nossas reivindicações, entretanto, no ano de 2010, próximos à metade do ano, somente a pauta de reivindicações foi apresentada. Verifica-se que a diretoria do sindicato não quer organizar a Campanha de 2010, pois seu discurso defende que já houve um bom reajuste (ressalte-se que este reajuste era o resquício do acordo feito entre SINPRO/GDF em 2007).

Sabe-se que a lei eleitoral impede reajustes salariais após o mês de junho deste ano, e já que perdemos a oportunidade de arrancar um aumento mais significativo e condizente com nossas necessidades, podemos lutar pela construção de uma lei que permita o aumento dos valores do ticket alimentação (cujo valor atual corresponde a quatro reais por dia), além de exigir a implementação imediata do auxílio-saúde, um plano habitacional, em condições realmente diferenciadas para os professores, a apresentação de uma escala de liberação da licença-prêmio e a resolução de pendências financeiras e pedagógicas. Os impedimentos legais nunca paralisaram nossas conquistas e a luta dos professores não está centrada única e exclusivamente em torno de índices de reajustes, há inúmeras reivindicações que precisam ser conquistadas, esse é o papel do sindicato.

Sabemos que só por meio da real mobilização de professores e professoras, conseguiremos avançar em nossas conquistas!

Trasparência total nas contas do SINPRO/DF e Controle da base sobre o orçamento!

Somos mais de 30 mil filiados e a arrecadação mensal do sindicato está em torno de quase 1 milhão e meio de reais. É claro que os filados querem saber qual é o patrimônio do sindicato, o valor de seuas receitas, quanto gasta com folha de pagamento dos funcionários, despesas com veículos, viagens, repasses e entidades como CUT, CNTE, dentre outras despesas. Nos comprometemos a divulgar balancetes mensais da movimentação cantábil e financeira do SINPRO/DF e divulgá-las para a categoria. Queremos democracia e transparência na gestão do orçamento do sindicato que permita à categoria opinar sobre onde os recursos devam ser aplicados. Somos contra o controle exclusivo do orçamento, por parte da diretoria do SINPRO/DF.

Fim do carreirismo dos privilégios dos diretores do SINPRO/DF

A maioria da diretoria do Sindicato dos Professores no DF trabalha numa jornada de 20 horas na Secretaria de Educação do DF e do sindicato recebem mais um salário, equivalente a 40 horas. Os diretores aposentados recebem a aposentadoria da Previdência, mais um salário pago pelo sindicato equivalente ao último nível em que se aponsentou. Ser aposentado e diretor do SINPRO/DF significa dobrar o salário. São contratados em regime celetista (CLT) e acumulam o FGTS, que sacam com um acréscimo de 40% (demissão sem justa causa). Recebem o auxílio alimentação da SEE/DF e outro do sindicato, de aproximadamente R$ 307,00 (cartão VR).

Isso explica porque a diretoria sempre aceita as primeiras propostas apresentadas pelo governo. Não sofrem o arrocho salarial que sofremos, têm um salário bem mehor.

NÃO RECEBEREMOS ESSES PRIVILÉGIOS. PROPOMOS REVOGÁ-LOS EM ASSEMBLÉIA-GERAL!

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Não a partidarização do sindicato, autonomia diante de partidos e governos!

Retirado do site: www.revoluta.com

Queremos que o nosso sindicato defenda e lute pelas nossas reivindicações, independentemente do governo e não atrelado a interesses governamentais e partidários. Se qualquer governo, distrital ou federal, ameaçar retirar nossas conquistas, lutaremos contra ele. Se para conseguir nossas reivindicações, tivermos que enfrentar a intransigência em não negociar, usaremos a luta para conseguir o que reivindicamos.

Nosso sindicato não pertence nem terá relação de subordinação a nenhum partido político, apesar de acolher e valorizar os militantes que participam dos partidos realmente comprometidos com a luta da classe trabalhadora, bem como aqueles que não têm filiação partidária. O sindicato deve unir os professores na luta independentemente de filiação e interesses de partidos políticos.

Os professores têm disposição para luta!!!

A greve que foi aprovada em Assembléia em outubro de 2007, em plena negociação do Plano de Carreira, e não foi aceita pela direção do SINPRO, que manobrou o resultado, só veio dois anos mais tarde, em 2009. Os professores do DF têm disposição para lutar. O que falta é mobilização e organização da categoria para os embates necessários, nos momentos certos. Assim mesmo, a categoria lutou com muita garra até o final para garantir o que estava em lei e que no final foi trocado por um acordo.

Vídeo: Cenas da Greve - Professores do DF 2009